Novas Fronteiras das Histórias LGBT+ no Brasil - Org. Paulo Souto Maior & Renan Quinalha (Elefante Editora).

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Livros e Artigos

Livros

Movimento LGBTI+: Uma breve história do século XIX aos nossos dias – (2022)

“Sem a pretensão de escrever um manual exaustivo, o autor nos oferece um panorama da constituição moderna do movimento LGBTI+ como movimento político que reivindica direitos, equidade e respeito, a partir de um recorte geográfico ocidental.”
Erika Hilton

“Cada uma das partes que compõem este livro faz com que avancemos numa compreensão de que nossa existência é um ato político e o que fazemos a partir dessa conscientização pode, literalmente, ser a medida de nosso sucesso em um projeto de emancipação, horizontalidade e democracia.”
Rita von Hunty

Em tempos de autoritarismos e conservadorismos morais, nada como a história para nos ensinar e inspirar nas resistências do presente. Sistematizando anos de estudos e elaborações em torno da temática da diversidade sexual e de gênero, Renan Quinalha compartilha neste livro reflexões teóricas e historiográficas em linguagem acessível, sem renunciar à profundidade das discussões, com o objetivo de atingir um público mais amplo interessado no universo LGBTI+. Esta obra destina-se tanto a pessoas que desejam investigar a fundo essa temática como àquelas que estão dando seus primeiros passos nos estudos de gênero e sexualidade. Ela é, sobretudo, um convite à ação política e à luta por igualdade, diversidade e democracia.

Contra a moral e os bons costumes (2021 ) disseca as políticas sexuais da ditadura brasileira, abordando o controle moral violento e repressivo direcionado aos grupos LGBT pelo aparato militar nos anos de chumbo. Professor de direito da Unifesp, advogado e ativista no campo dos direitos humanos, Renan Quinalha utiliza farta documentação de época, em especial os arquivos trabalhados pela Comissão da Verdade, para demonstrar que, apesar de ter raízes históricas mais antigas, no regime iniciado com o Golpe de 64 a repressão às pessoas que desafiavam a heteronormatividade ganhou nova dimensão.
Além de revelar a sistematização da violência em todos os níveis – perseguição e censura a veículos como Lampião e Chana com Chana, fechamento dos pontos de encontro da comunidade, prisões, espancamentos, tortura –, Quinalha demonstra como um movimento social tão jovem como o LGBT conseguiu não apenas sobreviver, mas trilhar um caminho de conquistas de direitos fundamentais.

Ditadura e Homossexualidades : Repressão, Resistência e a Busca da Verdade (2014)

O objetivo central do livro é contribuir para uma análise interdisciplinar das relações entre a ditadura brasileira (1964-1985) e as várias formas de homossexualidades, hoje mais apuradas na sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). Em especial, pretende-se discutir de que maneiras a ditadura dificultou tanto os modos de vida de gays, lésbicas e pessoas trans quanto a afirmação do movimento LGBT no Brasil durante os anos 1960, 70 e 80. Contudo, sem perder de vista essa perspectiva que destaca as violências dirigidas contra esses grupos específicos, outro foco importante da obra recai sobre as ações de resistência empreendidas por esses segmentos sociais que, ao mesmo tempo em que foram alvo privilegiado das políticas de repressão e de controle, acabaram se constituindo como atores fundamentais da redemocratização brasileira. Essa análise dos cruzamentos entre a ditadura e as temáticas ligadas ao universo das homossexualidades torna-se ainda mais importante considerando o momento atualmente vivido em nosso país, no qual diversas Comissões da Verdade estão investigando as graves violações aos direitos humanos praticadas durante o governo autoritário. Dessa forma, a obra se inscreve nesse contexto mais amplo da luta por verdade, justiça e reparação em relação aos crimes praticados durante a ditadura no Brasil, conferindo visibilidade e o devido reconhecimento para as experiências de vida dos homossexuais e para a atuação do movimento LGBT durante essa época histórica.

História do Movimento LGBT no Brasil (2019)

O longo processo de transição política desde a ditadura no Brasil, foi marcado por uma crescente busca de visibilidade e cidadania. Diversos movimentos sociais e organizações da sociedade civil desempenharam um papel fundamental na mudança de regime político e na elaboração da nova Constituição, lutando por liberdades públicas, participação política, justiça econômica e reconhecimento de suas identidades.

Desde então, passaram-se 40 anos de lutas e de história. O movimento homossexual tornou-se LGBT. Proliferaram-se os coletivos e grupos organizados, diversificaram- se as identidades, multiplicaram-se as formas de luta, conquistaram-se direitos e reconhecimento, construíram-se políticas públicas, realizaram-se os maiores atos de rua desde as "Diretas Já" com as Paradas do Orgulho LGBT e ocuparam-se as redes sociais e as tecnologias com novos ativismos.

O livro História do Movimento LGBT no Brasil busca reconstruir alguns temas e momentos privilegiados da história de quatro décadas deste importante ator político do Brasil contemporâneo, atentando para a diversidade de sua composição e de perspectivas no interior do movimento. Pretende-se, assim, contribuir para traçar um panorama interdisciplinar dos 40 anos do movimento LGBT brasileiro.

Para concretizar este projeto, foram convidados professoras/es, pesquisadoras/es e militantes dos mais diversos campos disciplinares e regiões do país para abordar acontecimentos históricos, padrões de mobilização política e legal, bandeiras e reivindicações questões internas dos grupos organizados dentre outros temas pertinentes.

Artigos em livros

Justiça de transição – contornos do conceito (2013)

“Um dos aspectos mais interessantes de sua elaboração é chamar a atenção para um ponto aparentemente óbvio, porém pouco problematizado: qual é, afinal, o vínculo entre o conceito de ‘justiça de transição’ e aquilo que, anos atrás, a ciência política acadêmica chamou de ‘transição’, isto é, os processos de passagem de regimes autoritários para regimes democráticos, ocorridos mais ou menos a partir de meados dos anos 1970 em diversas partes do mundo, inclusive na América Latina e no Brasil?”

(Cícero Araújo, Professor Titular de Ciência Política da USP)

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Democracia em risco?(2019) A pergunta que dá título a esta coletânea de artigos procura reagir a uma constatação: as eleições de 2018 são um marco no curso da história de nosso atual regime democrático, iniciado com a promulgação da Constituição de 1988. Fato novo, um candidato de extrema-direita — de retórica virulenta e ideias conservadoras em matéria de costumes, mas vestindo novíssimo traje ultraliberal em assuntos econômicos — tornou-se contendor imbatível, deixando para trás velhas figuras e partidos que haviam dominado a cena desde a conformação da Nova República.
A vitória de Bolsonaro suscita muitas interrogações, tanto relativas aos processos que levaram a ela quanto às suas consequências, em vários âmbitos. Este é o desafio que se colocou aos pensadores aqui reunidos, notórios especialistas em áreas como ciência política, história, sociologia, antropologia, economia e direito. Trata-se de um livro de intervenção, que pretende ajudar na compreensão de período que, tudo indica, virá a ser crucial nos rumos que tomarão nosso país e nossa sociedade.

Com textos de: André Singer e Gustavo Venturi, Angela Alonso, Angela de Castro Gomes, Boris Fausto, Carlos Melo, Celso Rocha de Barros, Christian Dunker, Conrado Hübner Mendes, Daniel Aarão Reis, Esther Solano, Heloisa Starling, João Moreira Salles, José Arthur Giannotti, Matias Spektor, Monica de Bolle, Paula Louzano e Gabriela Moriconi, Petrônio Domingues, Renan Quinalha, Ronaldo de Almeida, Ronaldo Lemos, Ruy Fausto, Sérgio Abranches.

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Legacies of State Violence and Transitional Justice in Latin America

_A Janus-Faced Paradigm?_

EDITED BY NINA SCHNEIDER AND MARCIA ESPARZA - CONTRIBUTIONS BY STEVE DOBRANSKY; ROSARIO FIGARI LAYUS; ROBERTO GARGARELLA; CECÍLIA MACDOWELL SANTOS; JESUS PEÑA; RENAN QUINALHA; PERCY ROJAS; DEBBIE SHARNAK; LAURA TEJERO AND EDSON TELES

Legacies of State Violence and Transitional Justice in Latin America presents a nuanced and evidence-based discussion of both the acceptance and co-optation of the transitional justice framework and its potential abuses in the context of the struggle to keep the memory of the past alive and hold perpetrators accountable within Latin America and beyond. The contributors argue that “transitional justice”—understood as both a conceptual framework shaping discourses and a set of political practices—is a Janus-faced paradigm. Historically it has not always advanced but often hindered attempts to achieve historical memory and seek truth and justice. This raises the vital question: what other theoretical frameworks can best capture legacies of human rights crimes? Providing a historical view of current developments in Latin America’s reckoning processes, Legacies of State Violence and Transitional Justice in Latin America reflects on the meaning of the paradigm’s reception: what are the broader political and social consequences of supporting, appropriating, or rejecting the transitional justice paradigm?


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Gênero, sexualidade e direito: dissidências e resistências

O livro Gênero, Sexualidade e Direito: dissidências e resistências é resultado dos encontros e debates promovidos durante o III Congresso de Diversidade Sexual e de Gênero, em sua segunda edição internacional, realizado na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, entre os dias 31 de outu- bro e 03 novembro de 2018.

Trata-se de um testemunho multidisciplinar da potência da produção acadêmica em matéria de diversidade sexual e de gênero na contemporaneidade. É um livro que congrega trabalhos de diversos pesquisadores e pesquisadoras, de várias áreas do saber, do direito às belas artes, da medicina à educação, da psicologia à antropologia, da linguística à sociologia. Todos dedicados a pensar criticamente as estruturas e dispositivos de opressão e marginalização de mulheres e pessoas LGBT+ – grupos que possuem demandas por inclusão em igualdade de condições aos homens heterossexuais e cisgênero, mas também demandam direitos e pretensões próprios, oriundos de sua diversidade (inclusive interna). O resultado é um conjunto rico de reflexões, de denúncias de violências e omissões, de novos desafios, de olhares interseccionais, que traz para o centro a experiência de vidas marginalizadas e silenciadas. - A organização.

_Por que gritamos Golpe?: Para entender o impeachment e a crise política no Brasil_

Somando-se ao debate público sobre a crise política no Brasil, Por que gritamos Golpe? proporciona ao leitor diversas análises sobre a dinâmica do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dentro de uma perspectiva multidisciplinar e de esquerda. Os textos que compõem a coletânea são inéditos e buscam desenhar uma genealogia da crise política, entender as ameaças que se colocam à democracia e aos direitos conquistados pela Constituição de 1988 e apontar caminhos de superação de nossos impasses políticos. São trinta autores, entre pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas.

Por que gritamos Golpe? conta ainda com epígrafe de Paulo Arantes, textos de capa de Boaventura de Sousa Santos e Luiza Erundina e com charges de Laerte Coutinho, que representam nossa realidade pelo viés do humor, escracham valores alegados pelos conspiradores e revelam outra narrativa e outra comunicação. Ao lado das fotos cedidas e selecionadas pelo coletivo Mídia NINJA, que cobre em tempo real as manifestações que pululam em todo o país, colaboram para montar o cenário do golpe ponto a ponto, passo a passo.

Trate-se do quinto título da coleção Tinta Vermelha, que aborda sob perspectivas variadas temas atuais, dando sequência às coletâneas Occupy: movimentos de protesto que tomaram as ruas (2012), Cidades rebeldes: Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil (2013), Brasil em jogo: o que fica da Copa e das Olimpíadas? (2014) e Bala Perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação (2015). O livro contou com apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (FETEC-CUT/CN) e da Fundação Lauro Campos

Justiça de transição nas Américas - Fundamentos, padrões de efetivação e olhares interdisciplinares (2013)

Nas últimas décadas, os estudos sobre a justiça vêm se renovando, transbordando das clássicas dimensões da teoria do direito e da filosofia moral para novas searas, com estudos sobre participação democrática.

O livro ''Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado'' é um exercício de história imediata em função de uma denúncia grave: o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff põe democracia brasileira em risco. Reunindo textos e depoimentos de historiadores com carreira consolidada e jovens profissionais de história, a obra apresenta um diagnóstico historiográfico sobre o conturbado momento político do Brasil. O movimento que dá nome à obra surgiu em abril de 2016 com o objetivo imediato de colher depoimentos, em vídeo, de historiadores contrários ao processo em curso. A consolidação dos Historiadores pela democracia, por sua vez, se deu a partir da iniciativa de encontrar a presidenta no Palácio da Alvorada. Horas antes desse encontro, que se realizou em 7 de junho, o grupo se reuniu na UnB (Universidade de Brasília) para, nas palavras das organizadoras, “discutir nossas angústias comuns com a conjuntura política e organizar alguma forma de resistência”. Foi nesse momento que surgiu a ideia do livro: uma seleção de textos que permitam compor uma crônica compreensiva dos acontecimentos, do ponto de vista histórico. Dentre os autores de Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado estão Sidney Chaloub, Luiz Felipe de Alencastro, James Green, Luiz Carlos Villalta, Kátia Gerab Baggio, Martha Abreu, Silvia Hunold Lara e Suzette Bloch, organizados pelas historiadoras Hebe Mattos, Tânia Bessone e Beatriz G. Mamigonian.


Artigos Acadêmicos

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